Chama-se Florence em honra da enfermeira Florence Nightingale e foi descoberto em março de 1981 pelo astrónomo norte-americano Schelte Bus, a partir do Observatório Siding Spring, na Austrália. A partir de 1 de setembro, o Florence passará a ser também o maior asteroide a passar tão “perto” da Terra desde que começou o programa de deteção e rastreamento de asteroides da NASA, na década de 1990.
“Perto” porque este asteroide, com 4,35 km de diâmetro, passará a sete mil milhões de quilómetros do nosso planeta, cerca de 14 vezes a distância da Terra à Lua, conforme afirma a NASA em comunicado. “Apesar de muitos asteroides conhecidos já terem passado mais perto da Terra do que o Florence, estima-se que todos eles fossem mais pequenos”, diz Paul Chodas, diretor do Centro para o Estudo dos Objetos Próximos da Terra da NASA, no mesmo comunicado.
Esta será uma oportunidade para os cientistas estudarem o Florence. A NASA tem planeada a recolha de imagens de radar do asteroide na Califórnia (EUA) e em Porto Rico, esperando assim conseguir conhecer o verdadeiro tamanho do asteroide e também detalhes da sua superfície.
Quem quiser poderá ver o Florence recorrendo a pequenos telescópios. O asteroide atravessará as constelações de Peixe Austral, Capricórnio, Aquário e o Golfinho. Desde 1890 que o Florence não passava tão perto da Terra. Esta passagem pelo nosso planeta será a mais próxima até depois de 2500.
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