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IGCP diz que dívida direta do Estado subiu em março para 129,4% do PIB

Em março de 2018, o valor da dívida direta do Estado totalizava 241,1 mil milhões de euros (124,9% do PIB), o que representa um aumento de 0,3% face ao final do mês anterior e um aumento de 0,4% face ao período homólogo.
25 Abril 2018, 15h03

Segundo o IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, a dívida Direta do Estado em março de 2018, totalizava 241,1 mil milhões de euros (124,9% do PIB), o que representa um aumento de 0,3% face ao final do mês anterior e um aumento de 0,4% face ao período homólogo.

Em março de 2018, a dívida pública no âmbito do Programa de Assistência Financeira, ascende a 56,2 mil milhões de euros (29,1% do PIB), dos quais 27,3 mil milhões de euros dizem respeito ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, 24,3 mil milhões de euros ao Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira e 4,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional.

Eurostat destaca Portugal como um dos mais endividados

Já o Eurostat (gabinete estatístico europeu) divulgou que, em Portugal, a Dívida Pública em percentagem do PIB situou-se em 125,7% (130,5% no 3º trimestre de 2017 e 129,9% no 4º trimestre de 2016) e está entre os que se destacaram com maiores rácios de Dívida Pública (em percentagem do PIB).

Segundo o Eurostat, no 4º trimestre de 2017, a Dívida Pública em percentagem do PIB no conjunto dos países da Zona Euro (19 países) situou-se em 86,7% (88,1% no 3º trimestre de 2017) e na UE a 28 em 81,6% (82,4% no 3º trimestre de 2017).  Em relação ao período homólogo (4º trimestre de 2016), registou-se um decréscimo de 2,3 p.p. da Dívida Pública da Zona Euro e um decréscimo de 1,7 p.p. na UE 28.

Entre os Estados Membros, os que se destacaram com maiores rácios de Dívida Pública (em percentagem do PIB) no 4º trimestre de 2017 foram a Grécia (178,6%), Itália (131,8%) e Portugal (125,7%). Em contrapartida, a Estónia (9,0%), Luxemburgo (23,0%) e Bulgária (25,4%) apresentaram os rácios mais baixos de Dívida Pública.

Em relação ao trimestre anterior, vinte e um Estados Membros depararam-se com decréscimos de dívida e sete Estados com acréscimos. Destacam-se com os maiores aumentos a Letónia (+1,9 p.p.), Suécia (+1,8 p.p.), Reino Unido (+1,5 p.p.) e a Grécia (+1,2 p.p.) e com as maiores diminuições o Chipre (-5,0 p.p.), Eslovénia e Portugal (ambos com -4,9 p.p.), Irlanda (-4,0 p.p.) e Bélgica (-3,8 p.p.), segundo o resumo do  Gabinete de Estratégia e Estudos, Ministério da Economia e da Inovação.

Face ao 4º trimestre de 2016, dois Estados Membros registaram um aumento do rácio da dívida pública e vinte e seis registaram decréscimos. Os maiores aumentos verificaram-se no Luxemburgo (+2,2 p.p.) e França (+0,4 p.p.). Em contraste, o Chipre (-9,1 p.p.), Malta (-5,4 p.p.), Áustria (-5,1 p.p.), Holanda (-5,0 p.p.), Eslovénia e Irlanda (ambos com -4,9 p.p.), Portugal (-4,2 p.p.) e Alemanha (-4,1 p.p.) registaram as maiores diminuições homólogas nos níveis de dívida pública (em % do PIB).

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