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Nacionalistas alemães acusam Merkel de alta traição

Foram mais de mil as queixas apresentadas por simpatizantes do partido nacionalista alemão AfD junto do ministério público alemão. O alvo era Angela Merkel, acusada de alta traição. Todas foram consideradas infundadas
Fabrizio Bensch/Reuters
30 Agosto 2017, 13h39

Desde o início da crise dos refugiados, em 2015, que mais de mil queixas por alta traição foram apresentadas por simpatizantes da direita nacionalista junto do ministério público alemão de Karlsruhe. Todas tinham como alvo Angela Merkel, acusada sempre por simpatizantes do partido nacionalista Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão), de acordo com uma notícia publicada pelo jornal regional alemão Manheimer Morgen.

Os queixosos acusam a chanceler do país de ter aberto as portas descontroladamente a mais de uma milhão de refugiados, mas as “queixas contra a chanceler foram todas consideradas infundadas”, disse ao jornal Frauke Köhler, porta-voz do Ministério Público Federal de Karlsruhe, no sudoeste da Alemanha.

O partido de extrema-direita tem ganho novo fôlego desde o verão de 2015, altura em que se agudizo a crise dos migrantes. Com as eleições alemãs a poucas semanas de distância, o AfD tem cerca de 10% de intenções de voto nas sondagens, especialmente no leste do país. Num dos seus bastiões, Bitterfeld-Wolfen (onde conseguiu 31,9% dos votos nas eleições regionais), Angela Merkel foi assobiada e acolhida aos gritos de “Fora! Fora!”.

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