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Phishing: um “ilustre desconhecido” para 44% dos portugueses

Questionados sobre vários aspetos relacionados com segurança informática e fraude, os portugueses revelam desconhecimento sobre os cuidados que devem ter online e o que é considerada fraudulento, como é o caso de phishing.
18 Abril 2017, 13h05

Segundo o mais recente estudo de Literacia Financeira do Cetelem, menos de metade respondeu corretamente às questões colocadas. “Não enviar o IBAN por email” como forma de proteção contra fraude é a questão à qual mais portugueses responderam corretamente (49%).

No caso de phishing, uma técnica através da qual se obtêm dados pessoais de terceiros para utilização fraudulenta, com recurso a meios informáticos, apenas 35% dos portugueses sabem que se trata de fraude. 13% respondem incorretamente que phishing não é considerada fraude e 44% não sabem/não respondem.

A questão à qual houve mais respostas incorretas relaciona-se com a identificação de instituições autorizadas a exercer a atividade bancária em Portugal: 47% respondem, por exemplo, erradamente, que consideram que a ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica tem registo das instituições autorizadas a exercer atividade bancária. Só 15% dizem que tal não corresponde à realidade e 38% não sabem/não respondem.

Há ainda 34% dos consumidores a pensar que para um site ser seguro basta ter a marca da entidade, o que não é verdade, e 19% a responderem corretamente, ou seja, que apenas esse fator não é suficiente.

Este estudo foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo sido realizadas 500 entrevistas por telefone, a indivíduos de Portugal continental e ilhas, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 2017. O erro máximo é de +4.4 para um intervalo de confiança de 95%.

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