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Reputação das empresas do PSI 20 vale 63% do valor financeiro

Exposição ao risco de uma crise reputacional nestas organizações traduz-se em 34% do seu valor financeiro
Benoit Tessier / Reuters
26 Julho 2017, 16h59

A reputação é uma peça fundamental no xadrez do principal índice bolsista português. Entre as empresas cotadas no PSI20, cerca de 63% do valor financeiro das empresas está diretamente ligado à sua reputação, segundo um estudo sobre economia reputacional da consultora OnStrategy.

A exposição ao risco de uma crise reputacional nestas organizações traduz-se em 34% do seu valor financeiro. Entre as empresas com maior valor reputacional relativo, em função do enterprise value, estão os CTT, a Jerónimo Martins e a Sonae, com 71%, seguidas pela The Navigator Company, com 70%.

Por outro lado, a EDP, “cujo valor financeiro da reputação corresponde a 65% do seu enterprise value é a organização menos exposta a um risco reputacional”, que se traduz em 22% do valor financeiro da reputação, sublinha o estudo.

No extremo oposto encontra-se a Pharol, com o menor relativo de reputação, isto é, 36% do enterprise value, assim como o maior valor relativo exposto ao risco reputacional, com cerca de 62% do valor financeiro da reputação.

“As marcas são o ativo mais importante e de maior valor financeiro que as organizações possuem, contudo, as marcas são também o ativo mais exposto a riscos e consequentemente a crises”, defende o partner e CEO da OnStrategy, Pedro Tavares. “Nas organizações todos “contaminam” positiva ou negativamente a marca, todos são embaixadores ou detratores da marca e todos são de alguma forma responsáveis pelos sucessos e pelos insucessos, pelos benefícios e pelos prejuízos da marca”, acrescenta.

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