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Respostas Rápidas: Infarmed em discussão no Parlamento. O que está em causa?

Rui Spínola, dirigente da Comissão de Trabalhadores da autoridade do medicamento, disse ao Jornal Económico que o relatório da avaliação externa independente feita à entidade tem “dados falsos”.
17 Julho 2018, 07h30

Quem chamou o Infarmed ao Parlamento?

A audição do conselho diretivo e da Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), na Assembleia da República, sobre a transparência da sede da autoridade do medicamento para o Porto, foi requerida pelo Partido Social-Democrata (PSD). A audiência, no âmbito da Comissão de Saúde, arranca às 16 horas desta terça-feira, 17 de julho.

O que é que os funcionários vão explicar?

Os trabalhadores vão aproveitar a ocasião para “dizer tudo aquilo que têm a dizer ” sobre o relatório que arrasou o modelo de funcionamento do Infarmed e “desmontá-lo”, segundo as declarações de Rui Spínola, dirigente da CT do Infamed, ao Jornal Económico. “Não é difícil rebater o que lá está escrito porque o relatório foi mal feito e tem dados errados (…). Não corresponde à verdade. Não há nenhuma vantagem na deslocação”, argumentou o responsável ao semanário.

De que relatório se trata?

Em causa está um relatório elaborado por um grupo de trabalho constituído por 27 personalidades e coordenado pelo ex-presidente do Infarmed e professor Henrique Luz Rodrigues, a pedido do Ministério da Saúde.

A avaliação externa, realizada pela Porto Business School, Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência e Instituto Superior Técnico de Lisboa, concluiu que a produtividade do Infarmed, nomeadamente em relação aos pedidos de avaliação de medicamentos, tem sido prejudicada pelas debilidades dos sistemas de informação deste instituto, de acordo com o documento a que o “Jornal de Notícias” teve acesso.

Qual a opinião da Apifarma sobre a deslocação do Infarmed?

João Almeida Lopes, presidente da Associação Portuguesa Da Indústria Farmacêutica (Apifarma), disse ao jornal “i” que está preocupado com a intenção do Governo português de deslocar o Infarmed e assinalou que a considera um erro. “Quando olhamos para o relatório, claramente parece-nos um relatório tendencioso que foi feito para tentar justificar o injustificável”, afirmou ao diário.

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