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Segunda vaga do ciberataque já começou

Países asiáticos começaram a ser afetados esta madrugada.
15 Maio 2017, 08h14

Algumas empresas asiáticas confirmaram terem sido vítimas do ataque cibernético de ransomware, chamado WannaCry, esta madrugada, segunda a agência de notícias Reuters.

Especialistas em cibersegurança deixaram o aviso de que o número de vítimas pode ainda aumentar.

O ransomware que encerrou centenas de milhares de computadores em mais de 150 países foi espalhado principalmente por e-mail, atingindo fábricas, hospitais, lojas e escolas em todo o mundo.

Enquanto o efeito sobre as entidades asiáticas parecia estar contido até este madrugada, especialistas avisaram que à medida que os sistemas ficariam online, o número de computadores infetados poderia aumentar, e, por isso, as empresas estão a tomar medidas de prevenção.

Michael Gazeley, diretor da ‘Network Box’, uma empresa de segurança cibernética de Hong Kong, disse que ainda há “muitas” minas “à espera nas caixas de entrada de email”.

A gigante energética ‘PetroChina’ admitiu que os sistemas de pagamento em algumas das estações de serviço foram atingidos, embora tenham sido capazes de restaurar a maioria deles.

Um porta-voz das Bolsas de Hong Kong disse que todos os sistemas estão a funcionar normalmente até agora, mas o alerta continua. “Continuamos altamente vigilantes”.

Em algumas partes da região, as empresas avisaram os funcionários para não abrirem anexos ou links que chegam através de email. A Coreia da Sul foi até mais longe. Uma escola impediu mesmo os alunos de acederem à internet.

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