Wall Street encerra a semana com ganhos médios de 0,5% após cinco sessões marcadas pelos primeiros resultados da temporada e pelo preço do petróleo.
Nesta sexta-feira, os três principais índices fecharam em queda (Dow Jones: -0,82% para 24.462,94 pontos; Nasdaq: -1,27% para 7.146,125 pontos, e o S&P 500: -0,85% para 2.670,14 pontos), puxados pela Apple (-4,10%), Intel (-1,32%) e pelo setor dos semicondutores.
A Apple fechou a sessão com uma queda de 4,1% e tem sido o principal obstáculo no Dow Jones, após cair 2,8% na sessão anterior. A fabricante do iPhone caiu mais de 6% em duas sessões e desvaloriza 66 mil milhões de dólares em capitalização bolsista, após o Morgan Stanley ter cortado a sua previsão de venda de iPhones.
No Dow Jones, os títulos que mais caíram foram os da IBM que caíram 1,9%, seguida pela Procter & Gamble (-1,53%), American Express (-1,54%) e Intel (-1,32%).
No capítulo de resultados das empresas, esta sexta-feira foi a vez da General Electric. O conglomerado superou as expectativas do consenso dos analistas e subiu em bolsa 3,93%, e assim liderou os ganhos do Dow.
A General Electric registou um prejuízo de 1.184 milhões de dólares (965 milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano, o que compara com um prejuízo de 117 milhões de dólares (95,2 milhões de euros) no mesmo período do ano passado.
A multinacional, que está a atravessar um processo de transformação, explicou em comunicado que até março, e excluindo as operações extraordinárias, teve um lucro por ação de 0,16 dólares, acima dos 0,12 dólares previstos pelos analistas.
As receitas no trimestre em análise cresceram 7% para 28.660 milhões de dólares.
Além da GE, os valores mais altos do Dow, com ligeiros ganhos, foram a Nike (+ 0,55%) e a Merck (+ 0,3%).
Hoje há ainda a destacar a multa do Governo dos EUA ao banco Wells Fargo (+ 2%) de mil milhões de dólares. A multa foi devida a alegada negligência na gestão de hipotecas e seguros de automóveis. Essa sanção é a maior penalização atribuída a uma instituição financeira pelo governo de Donald Trump.
O petróleo também teve um peso significativo esta semana. O barril de West Texas, de referência nos EUA, cota praticamente em torno dos 68,38 dólares. Por seu turno, o barril de Brent, uma referência na Europa, cai 0,07% para 73,73 dólares.
Os preços do petróleo atingiram o pico na quinta-feira desde julho de 2015 e tocaram, no caso do Brent, os 75 dólares, após a pressão da Arábia Saudita e a queda na produção liderada pela OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
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