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Banca fica em “situação mais precária” com aumento das taxas de juro, alerta FMI

O Fundo Monetário Internacional apresentou para a economia global as expetativas mais baixas dos últimos 30 anos. A previsão de crescimento para 2023 caiu para 2,5% mas, num cenário mais adverso, pode desacelerar até 1%, deixando os bancos numa
Bogdan Cristel/Reuters
11 Abril 2023, 19h15

O aumento das taxas de juro causa um aumento dos riscos a que a banca está sujeita, o que se reflete num risco significativo para o crescimento da economia global. A garantia foi deixada pelo conselheiro económico e diretor do Departamento de Estudos do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pierre-Olivier Gourinchas, esta terça-feira.

“Estamos preocupados com o que vimos do sector bancário, em particular nos Estados Unidos, mas também noutros países e com o que pode significar para o crescimento em 2023”, sublinhou o responsável, que deixou um alerta.

Com o aumento dos custos de financiamento, o sector fica numa “situação mais precária”. Uma situação que deverá gerar uma maior necessidade de prudência e de redução de crédito, referiu Gourinchas.

De referir que o FMI fez reduzir as suas previsões de crescimento no presente ano de 2023, no panorama global, de 2,8% para 2,5%. De resto as estimativas significam que o relatório em causa antevê as métricas de crescimento de médio prazo mais reduzidas dos últimos 30 anos.

Na eventualidade de um cenário de maior adversidade, o FMI estima um crescimento de 1% da economia. Ainda assim, atribui a esta possibilidade uma probabilidade na ordem de 15%.

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