Após um fim de semana prolongado o sentimento nos índices norte-americanos mantém-se inalterado desde quinta-feira passada, ou seja a euforia criada em torno da Nvidia, que teve o seu CEO a falar durante o fim de semana, aliada à perspetiva de um efetivação no Congresso do acordo político entre Joe Biden e McCarthy, estão a dominar os movimentos nas horas que antecedem a abertura do mercado, sendo que da China as notícias que saíram foram com tom cinzento.
As previsões de que a segunda maior economia do mundo está a fraquejar, tem condicionado o comportamento dos índices locais, colocando o Hang Seng China Enterprises Index muito perto de território dos ursos, ao averbar uma desvalorização de 20% desde os máximos de Janeiro. Esta menor pujança da economia chinesa, que durante quase duas décadas foi sem dúvida um forte impulsionador da economia global, está a manter o preço do petróleo contido, não obstante as palavras do responsável da Arábia Saudita que avisou os ursos do ativo para eventuais subidas de preço, provavelmente devido a possíveis cortes na produção.
Portanto, de um lado o empolar de um ruído sobre o maravilhoso novo mundo da inteligência artificial, que não é sequer novidade, e do outro a realidade económica, que também nos EUA se antevê com constrangimentos, em virtude das restrições financeiras implementadas pela Fed para reduzir a inflação. Isto para dizer que o cenário não é compatível com a sustentabilidade no médio-prazo, algo terá de “ceder”, ou efetivamente a economia regressa a um crescimento razoável, ou os múltiplos de mercado terão de se ajustar em baixa.
O gráfico de hoje é do DAX, o time-frame é semanal.
O índice alemão encontrou suporte na média móvel dos 20 períodos (linha laranja), um indício bullish.
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