As curgetes, o azeite virgem extra e as ervilhas congeladas são os bens cujo preço mais aumentou na última semana, mas no geral são os congelados que mais encareceram desde que a medida entrou em vigor.
Depois de uma descida na última semana, o custo agora fixado acima dos 131 euros é o mais elevado desde a entrada em vigor da isenção do IVA, que dura até ao final de outubro. Ainda assim, o cabaz composto por 44 artigos está 7,71 euros mais barato do que estava no dia anterior ao arranque da medida. Isto representa uma poupança de 5,56%, estima a DECO.
Desde a semana passada, foram as curgetes e ervilhas congeladas que ficaram mais caras, a passar para os 1,96 e 3,65 euros, respetivamente. Já o azeite virgem etra está 13% mais caro e a custar agora 7,36 euros. Mas as contas da DECO mostram que há produtos que estão mais caros face ao que custavam antes da medida entrar em vigor. É o caso dos bróculos ou das maçãs Gala, que registaram um agravamento do preço de 11%.
Ainda assim, é a cebola que leva a taça. Está 29% mais cara do que estava a 4 de janeiro e o quilograma custa agora 1,78 euros. Desde o início do ano, também o azeite agravou 24%. O carapau custa mais 46 cêntimos (agora 4,75 euros).
De um modo geral, informa a DECO, foram os produtos congelados os que mais caros ficaram desde que a isenção entrou em vigor.
O aumento mais significativo dá-se no cabaz essencial, que reúne 63 produtos alimentares. Pelas contas da mesma entidade, este cabaz custa agora mais 4,46 euros do que custava a semana passada – 222,06 euros -, isto é, mais 20,77 euros do que custava na mesma altura em 2022. Trata-se de um aumento de mais de 10%.
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