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Depois da rebelião, líder do Grupo Wagner chega à Bielorrússia para exílio político

O avião Embraer Legacy 600, cujo dono é Prigozhin, partiu de Rostov-on-Don e chegou à Bielorrússia pelas 7h40. Estima-se que o líder do Grupo Wagner tenha aceite a oferta de Lukashenko de exílio político.
27 Junho 2023, 11h06

Dois aviões ligados aos negócios do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, chegaram à Bielorrússia na manhã desta terça-feira, provocando rumores de exílio. De relembrar que o mercenário mandou parar a marcha em direção a Moscovo depois de Aleksandr Lukashenko, presidente bielorrusso, prometer exílio.

Segundo o “The Mirror”, não está ainda confirmado que Yevgeny Prigozhin, que planeou uma rebelião contra Putin no sábado, se encontrava a bordo das aeronaves. No entanto, fontes internacionais apontam que é esperado que Prigozhin se exile na Bielorrússia.

Informações de rastreamento de voo mostram que o avião Embraer Legacy 600 chegou da região de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, às 7h40, horário local. Esta foi também a primeira região que o Grupo Wagner tomou como sua na batalha contra Putin, por se tratar de uma cidade importante na conquista à Ucrânia.

No sábado, o mercenário Prigozhin revoltou-se contra até o então aliado e presidente russo, iniciando uma marcha até ao Kremlin. Os especialistas falaram numa tentativa de golpe de Estado e incitamento a uma guerra civil na Rússia.

Na noite de sábado, o Kremlin anunciava um acordo com o líder do grupo paramilitar, caso este se mudasse para a Bielorrússia, concedendo-lhe perdão pela “traição”.  No entanto, ao dia de ontem o presidente Putin dirigiu um discurso àqueles que ajudaram as tropas dos mercenários, considerando que “traíram o país”.

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