Em comunicado, a Comissão saúda a decisão do Conselho Europeu de ir mais longe na “resposta ao envolvimento da Bielorrússia na agressão” russa contra a Ucrânia.
Deste modo, adiantou, a União Europeia (UE) quer alinhar as sanções contra a Moscovo e Minsk, “assegurando que a Rússia não consegue contorná-las através da Bielorrússia”.
As sanções incluem restrições às importações pela Bielorrússia de um grande número de bens essenciais e tecnológicos que “contribuam para o progresso militar e tecnológico” do país governando por Alexander Lukashenko, aliado do Presidente russo Vladimir Putin.
“Estas restrições estão incluídas na visão rápida de combater o contornamento [das sanções] em produtos sensíveis e tecnológicos”, acrescentou Bruxelas.
Mercenários do Grupo Wagner estão na Bielorrússia desde a tentativa de insurreição protagonizada pelo seu líder, Yevgeny Prigozhin, no final de junho.
A Rússia também utilizou o território bielorrusso para se aproximar de Kiev nos primeiros dias da invasão e apoderar-se de localidades próximas da capital ucraniana.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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