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Estes são os cuidados a ter antes de promover uma formação na sua empresa

Estudem perfis de competências, elaborem um plano de atuação e escolham parceiros de formação são conselhos do ManpowerGroup aos empregadores que querem realizar processos de ‘upskilling’ e ‘reskilling’.
24 Agosto 2023, 13h31

Num mundo em que a formação faz parte da vida, as empresas e organizações precisam de recapacitar as pessoas investindo no desenvolvimento de competências que ajudem a impulsionar os seus planos de transformação digital. Os processos de upskilling e o reskiling tornam-se indispensáveis à medida que as funções evoluem e exigem mais competências do que anteriormente, tanto no âmbito hard como soft, isto é, competências técnicas como humanas.

O ManpowerGroup condensou em cinco os passos que os empregadores devem seguir para ter êxito no processo de requalificação e capacitação das suas equipas. A saber:

1. Cruzar as valências da força de trabalho com o roadmap tecnológico. É importante, diz o ManpowerGroup, que nos planos futuros de contratação e nas descrições de funções, os empregadores identifiquem as funções com maior procura e determinar as competências e/ou o desencontro de competências a eles associadas. Este cruzamento pode ajudar a priorizar o tipo de formação necessária.

2. Estudar perfis de competências e elaborar plano de atuação. As empresas devem identificar as competências exigidas para as funções procuradas, bem como as competências adjacentes, ou seja, competências próximas dos requisitos necessários para desempenhar uma determinada função e que podem servir de base para um plano de requalificação. Se, por exemplo, um técnico de engenharia necessita de soft skills como a atenção ao detalhe ou a capacidade de resolução de problemas, trabalhadores noutros cargos técnicos que demonstrem estes atributos podem revelar-se bons candidatos para um programa de reskilling. Terminada esta análise, o empregador deve criar percursos de carreira estruturados, realistas e motivadores.

3. Ter parceiro de formação certificado. Para garantir uma experiência de formação de qualidade, a empresa deve associar-se a parceiros capazes de criar o programa especializado de que os seus trabalhadores precisam, adaptado às necessidades do negócio, e que permita a medição dos seus impactos e a evolução dos desempenhos.

4. Criar entusiasmo sobre os novos programas de formação. A empresa deve promover os cursos na sua comunicação interna, bem como destacar membros da equipa que já tenham concluído a formação com sucesso. É também positivo destacar estes programas em reuniões de equipa, e comemorar os êxitos dos participantes. A oferta de incentivos aos participantes, premiando a conclusão dos cursos, através de recompensas como cartões oferta ou folgas remuneradas, permitem igualmente reforçar a motivação das equipas.

5. Medir o sucesso das formações e otimizar o desempenho. O empregador deve definir metas quanto à participação dos colaboradores e medir os resultados da formação face aos objetivos pretendidos. Com base nesses indicadores, é essencial criar estratégias para melhorar e otimizar os programas, eliminando possíveis obstáculos. Documentar o desempenho ajuda igualmente a partilhar os resultados com a liderança, de modo a promover mais investimento futuro no upskilling dos colaboradores.

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