O ‘hacker’ português Rui Pinto foi condenado a quatro anos de prisão com pena suspensa referentes a nove crimes no caso “Football Leaks” por nove crimes no âmbito do caso “Football Leaks”. O informático foi condenado por um crime de tentativa de extorsão, cinco crimes de acesso ilegítimo e três crimes de violação de correspondência.
O tribunal deu como provados os acesos informáticos ao fundo Doyen, à Federação Portuguesa de Futebol (FPF), à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à sociedade de advogados PLMJ. A tentativa de extorsão lesou, no entender do juiz, o fundo Doyen.
A amnistia que resultou da vinda do Papa Francisco em Portugal acabou por perdoar 68 crimes de acesso indevido e onze crimes de violação de correspondência.
Rui Pinto respondia por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.
O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto de 2020, “devido à sua colaboração” com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu “sentido crítico”, mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.
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