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O Conselho de Finanças Públicas (CFP) antecipa no seu cenário atualizado de políticas invariantes um excedente orçamental de 0,9% este ano, mas alerta que tal não deve ser visto como uma folga, dado o elevado rácio de dívida que ainda tolda as perspetivas nacionais. A presidente da instituição reconheceu o forte desempenho da economia na primeira metade do ano, projetando que tal sustente um avanço do PIB 1 ponto percentual (p.p.) acima do estimado em março, mas alerta para os riscos ao cenário.
A atualização das Perspetivas Económicas e Financeiras 2023-2027 do CFP esta quinta-feira reviu em forte alta o crescimento para este ano, de 1,2% para 2,2%, taxa que deve abrandar nos anos seguintes dadas as fragilidades externas e o peso da escalada de juros no rendimento disponível. Esta performance ajudará a contribuir para um superavit orçamental de 0,9% do PIB, isto incluindo apenas as medidas já operacionalizadas pelo Governo com impacto este ano.
A revisão em alta do crescimento resulta sobretudo do “arranque do ano francamente positivo”, com destaque para o primeiro trimestre. O consumo, componente sobre a qual havia dúvidas dada a escalada dos juros na zona euro, acabou por ter um comportamento mais positivo do que se temia, suportado pelo crescimento das remunerações.
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