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Demissão de Costa “impõe eleições antecipadas”, defende o PSD

Em causa está a “degradação do Governo”, que conduz a uma necessidade de devolver “a palavra” aos portugueses, referiu o presidente do PSD, Luís Montenegro.
7 Novembro 2023, 21h12

Na sequência da demissão de António Costa, torna-se “imperioso recuperar a credibilidade, a dignidade institucional e a confiança que se perderam”, de acordo com o presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro. Para tal, é necessário que se convoquem eleições antecipadas, de acordo com o líder da oposição.

Nesse sentido, “a degradação do Governo impõe que não se perca mais tempo e que se devolva a palavra ao povo”. De acordo com o líder dos sociais democratas, “a legitimidade do Partido Socialista (PS) ruiu dentro de si própria”.

As declarações de Montenegro foram feitas em reação à crise política, na sequência da demissão de António Costa, que se seguiu a buscas que envolveram o chefe do gabinete do primeiro-ministro.

“Está na hora de penalizar e responsabilizar” o PS, já que aquele partido “dá mostras de muito facilmente ceder a esquemas de compadrio político”, em orientações políticas que “geram sempre empobrecimento”, sublinhou o presidente do PSD.

Luís Montenegro não se comprometeu em esperar por uma eventual aprovação do Orçamento do Estado de 2024, cuja votação final no Parlamento está marcada para 29. “Tenho o compromisso com o país e com os portugueses. Estamos empenhados em deixar fluir o exercício de competências que cabe a cada órgão de soberania, em especial do Presidente da República. Vamos avaliar com ele”, disse.

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