O presidente do PSD, Luís Montenegro defendeu, esta quarta-feira, que seria “preciso cortar o mal pela raiz e iniciar novo ciclo”, sinalizando assim que defende um cenário de eleições antecipadas.
“Eu diria que a nossa posição pode ser sintetizada da seguinte forma: é preciso cortar o mal pela raiz, é preciso iniciar um ciclo novo, é preciso ouvir o povo português e dar a um futuro Governo e autoridade política que só o voto é capaz de conferir para, precisamente, poder intervir de forma estrutural, estratégica nos grandes desígnios que Portugal tem para os próximos anos”, sublinhou Montenegro, depois de se reunir com o Presidente da República.
O líder social democrata classificou a situação atual como “grave” e acrescentou que apenas acrescentou problemas aos que já existiam no país, referindo-se, mais concretamente, “aos muitos problemas sociais e económicos que o país enfrenta já há vários meses, que têm colocado as famílias portuguesas sobre uma grande pressão”.
“Seja porque estão a pagar uma carga de impostos muito elevado, seja porque não têm obtido as respostas dos serviços públicos que procuram, nomeadamente em áreas fundamentais como a saúde, como a educação, como a habitação”. Montenegro frisou que a todos os problemas “acrescentamos uma crise política e governativa”.
Em entrevista aos jornalistas, Montenegro referiu ainda ser importante “que os portugueses saibam que o nosso propósito, não é um proposito de confrontação”, embora admita que a confrontação vá surgir naturalmente com as eleições.
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