A frente Comum e a frente Sindical foram hoje recebidas pela secretária de estado da Administração Pública, Inês Ramires, para realizar a negociação final da revisão das carreiras gerais de técnico superior. Uma negociação que terminou com a valorização de forma mais acentuada das primeiras posições da carreira.
O Governo vai reduzir o número de posições remuneratórias da carreira, passando das atuais 14 para 11, o que vai resultar em aumentos salariais diretos para cerca de 40 mil trabalhadores, já em 2024. A esta redução vai juntar-se um novo sistema de desempenho para garantir um desenvolvimento da carreira mais célere, permitindo que seja atingindo o topo da carreira em 27 anos de serviço em vez dos atuais 40 anos de serviço.
Com estas alterações a carreira passa a ter uma nova posição de entrada, deixando de existir a atual primeira posição, que corresponde a um salário base de 1.122,84 euros. Desta forma, os cerca de 1.250 técnicos superiores nesta posição passarão automaticamente para a nova posição de entrada, no valor de 1.385,99 euros, em 2024.
Esta transição para a nova carreira vai ser feita sem perder pontos, exceto no caso dos trabalhadores que transitam para a nova primeira posição da tabela.
Com esta mudança, o Governo pretende valorizar a carreira geral de técnico superior, que terá correspondência na valorização das carreiras especiais de técnico superior especialista em orçamento e finanças públicas do Ministério das Finanças e de técnico superior especialista em estatística do Instituto Nacional de Estatística, I. P., nas quais se reduz de 14 posições para 12.
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