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Organizações que lideram a inclusão de pessoas com deficiência geram mais receita e lucro do que as pares

Segundo estudo da Accenture, nos últimos cinco anos, as empresas inclusivas obtiveram 2,6 vezes mais receitas líquidas do que as empresas que ignoraram a inclusão.
3 Dezembro 2023, 13h53

As organizações que lideram a inclusão de pessoas com deficiência geram mais receita e lucro do que os seus pares, conclui o estudo, “The Disability Inclusion Imperative”, realizado pela Accenture em parceria com a Disability:IN e a Associação Americana de Pessoas com Deficiência (AAPD, na sigla em inglês).

Segundo o documento, nos últimos cinco anos, as empresas que lideraram os principais critérios de inclusão de pessoas com deficiência obtiveram 1,6 vezes mais receitas, 2,6 vezes mais receitas líquidas e duas vezes mais lucros económicos do que as outras empresas.

Além disso, é mais provável que os líderes superem os seus pares do setor em produtividade em 25%, refere o estudo.

Desde 2018, o número de pessoas com deficiência na força de trabalho aumentou de 29% para 37%, tendo a maior parte dos progressos ocorrido desde fevereiro de 2020, no início da pandemia. Estes valores podem ser atribuídos ao aumento das oportunidades de trabalho em casa – facilitando a participação das pessoas com deficiência na força de trabalho – e a uma maior sensibilização e compreensão da acessibilidade digital e da inclusão no processo de contratação. Além disso, as tecnologias mais recentes e emergentes são excelentes fontes para promover a inclusão da deficiência, incluindo plataformas alimentadas por IA.

 “A inclusão de pessoas com deficiência é um tema extremamente importante e é imperativo, tanto do ponto de vista empresarial como social, criar um ambiente acessível e inclusivo onde todos os nossos colaboradores possam pertencer e prosperar”, salienta Jill Kramer, chief marketing and communications officer da Accenture, e Chief Communications Officers para promover a acessibilidade no marketing com o apoio de Disability:IN.

Por seu turno, Ted Kennedy Jr., ex-senador do estado de Connecticut, ex-presidente da direção da AAPD e advogado dos direitos das pessoas com deficiêncialembra que que  “durante demasiado tempo, as pessoas com deficiência – indivíduos perfeitamente qualificados e com uma vontade esmagadora de trabalhar – enfrentaram enormes barreiras para conseguir um emprego”, salientando que “o recente relatório da Accenture fornece provas irrefutáveis de que a inclusão de pessoas com deficiência acelera o desempenho das empresas, a fidelidade à marca e o retorno dos acionistas.”

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