A Comissão Europeia está a considerar impor tarifas aos painéis solares chineses dado o risco associado à queda acentuada dos preços está a causar aos produtores europeus.
No entanto, segundo o “El Economista”, um grupo de 429 empresas da indústria solar europeia rejeita este tipo de medidas, que até classificaram como “irresponsáveis” e pediram às autoridades da UE que as retirassem.
“Estamos horrorizados com os rumores de que uma investigação de defesa comercial poderia ser lançada sobre a energia solar. Isto é uma afronta às mensagens claras que o sector solar tem apresentado repetidamente”, disse Walburga Hemetsberger, CEO da SolarPower Europe.
Hemetsberger acrescentou: “Temos melhor soluções, mais rápidas e eficazes para a crise que os fabricantes europeus enfrentam. A Europa não deve trair os seus objetivos climáticos e de segurança energética”.
Na carta que a SolarPower Europe enviou aos líderes europeus, a associação lembra aos decisores políticos o atual panorama da produção solar na Europa. Hoje, menos de 3% (1,5 GW) da implementação solar planeada na Europa (54 GW) pode ser produzida inteiramente na Europa.
Há apenas cinco anos, foram abolidos os direitos anti-dumping e compensatórios existentes sobre os painéis solares importados da China, Taiwan e Malásia. Como consequência, os empregos solares, o investimento em projetos e a implementação da energia solar diminuíram gravemente durante o período destas medidas de defesa comercial, conduzindo a um aumento dos custos para clientes e consumidores, sem recuperar as fábricas solares da Europa.
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