A Nissan informou este domingo que vai vender em todo o mundo os veículos elétricos fabricados na China e anunciou que fechou um novo acordo com uma das maiores universidades chinesas, a Tsinghua University.
A fabricante automóvel japonesa está a ponderar exportar a linha de veículos a motores de combustão e os próximos carros 100% elétricos e híbridos plug-in produzidos na China para mercados internacionais, revelou o vice-presidente da Nissan Motor e presidente da Nissan China, segundo a agência Reuters.
“As condições de mercado na China tornaram-se extremamente difíceis”, afirmou Masashi Matsuyama, numa conferência de imprensa, cujas declarações foram divulgadas esta manhã pelo diário norte-americano “New Haven Register”. A segunda maior economia do mundo foi responsável por pouco mais de um quinto das vendas mundiais da Nissan, de cerca de 2,8 milhões de veículos até outubro.
O movimento é semelhante ao de outras marcas de automóvel internacionais como a Tesla, a BMW ou a Ford, que estão a expandir as exportações de carros fabricados na China para tentar reduzir custos de fabrico no país e aumentar a performance das fábricas.
A parceria assinada com a Tsinghua University prevê o reforço da investigação e desenvolvimento sobre eletrificação automóvel. “Esperamos que esta colaboração nos ajude a obter uma compreensão mais profunda do mercado chinês e a desenvolver estratégias que melhor respondam às necessidades dos clientes na China”, comentou o CEO da Nissan, Makoto Uchida.
Entre os meses de abril e setembro, os lucros da Nissan quadruplicaram para os 1.666 milhões de euros (ou 269 mil milhões de ienes) em relação mesmo período do ano anterior, correspondente ao primeiro semestre do último ano fiscal. O volume de negócios da multinacional de Yokohama subiu 30% para 37,5 mil milhões de euros (6,06 biliões de ienes).
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