[weglot_switcher]

Vendas da Jerónimo Martins sobem 21% para 30,6 mil milhões de euros em 2023

A dona do Pingo Doce divulgou esta quinta-feira as vendas preliminares do ano passado, onde se observa um crescimento de 8% nas vendas da cadeia de supermercados, para os 4,9 mil milhões de euros, e de 15% no Recheio.
11 Janeiro 2024, 17h11

As vendas da Jerónimo Martins aumentaram 20,6% em 2023, atingindo os 30,6 mil milhões de euros, revelou esta quinta-feira a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce.

A retalhista reportou também um LFL [Like-For-Like, indicador de vendas comparáveis] de 12,8%. Só no quarto trimestre do ano passado, as vendas aumentaram 16,7% para 8,2 mil milhões de euros, enquanto as vendas comparáveis (LFL) subido 5,1%.

A empresa liderada por Pedro Soares dos Santos informou esta tarde que o Pingo Doce viu as vendas crescerem 7,9% no ano passado, para os 4,9 mil milhões de euros, e 5,4% no quarto trimestre de 2023, enquanto as do Recheio somaram 15,1%, segundo o relatório preliminar enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No entanto, Portugal vale apenas um quinto (20,2%) das vendas globais, ao passo que a  polaca Biedronka, que faturou 21,5 mil milhões de euros (+22,35), representa a maioria (70,2%) do volume de negócios. Já a Hebe, lojas de saúde e beleza também da Polónia, totalizaram 469 milhões (+30,9%).

No caso da Colômbia, o terceiro mercado, as vendas da Ara fixaram-se nos 2,4 mil milhões de euros (+37,7%) e um LFL de 10,9%. A insígnia, caracterizada por ser uma cadeia de lojas de bairro centrada em produtos de marca própria e em perecíveis, inaugurou 200 localizações, o que levou a um total de 1.290 lojas no final de 2023.

“A prioridade dada às vendas, a clareza das políticas comerciais, o trabalho árduo das equipas, e a execução exemplar dos ambiciosos planos de expansão e remodelação pelas companhias permitiram somar, nos dois últimos anos, 10 mil milhões de euros ao volume de negócios consolidado”, comentou o presidente da Jerónimo Martins, destacando o marco dos 30 mil milhões de euros de vendas, na mensagem que consta no relatório financeiro.

Ainda relativamente ao Pingo Doce, além do programa de remodelações que abrangeu 60 estabelecimentos comerciais, abriu onze novas lojas e fechou uma, de acordo com a informação transmitida à CMVM.

O ano passado foi marcado pela subida do preço dos alimentos, que levou à entrada em vigor do IVA zero para o cabaz de bens considerado essencial.

“Num contexto internacional particularmente incerto, e embora conscientes da importância decisiva para o nosso desempenho de fatores como o comportamento dos consumidores perante a evolução dos preços, o aumento do rendimento disponível e o crescimento económico como um todo, estamos confiantes que as posições reforçadas de mercado com que arrancámos o ano são críticas para manter a dinâmica de vendas, que continuará a ser o foco prioritário das companhias em 2024”, concluiu o chairman e CEO do grupo.

Notícia atualizada às 21h20

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.