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Mercado automóvel europeu continua a sofrer consequências da pandemia

De acordo com o “El Economista”, as previsões mais optimistas apontam para 2030 como o ano em que serão recuperados os valores das vendas de veículos nos principais mercados europeus de 2019.
17 Janeiro 2024, 12h45

O mercado automóvel europeu continua a sofrer as consequências da pandemia de Covid-19, período marcado pelo encerramento de fábricas, constrangimentos nas cadeias de abastecimento, associada à escassez global de semicondutores, guerra na Ucrânia, inflação e taxas de juro.

De acordo com o “El Economista”, as previsões mais optimistas apontam para 2030 como o ano em que serão recuperados os valores das vendas de veículos nos principais mercados europeus de 2019.

Em números, no final do ano passado foram vendidos menos 2,25 milhões de automóveis na Alemanha, França, Itália, Espanha e Reino Unido face às vendas de 2019, ano de referência pré-pandemia, o que representa uma quebra de 19,9%.

Espanha lidera na lista de mercados mais afetados. Comparando com o volume de vendas de 2019, foram vendidos menos 300 mil automóveis veículos (-24,5%), com 2022 a ser o ano mais difícil em termos de vendas. Segundo a mesma publicação, a escassez de semicondutores e inflação arrastou os números das entregas para valores de 2011. A recuperação adivinha-se lenta, sobretudo devido às elevadas taxas de de juro que complicam a compra de veículos novos.

Por mercados, o alemão foi o que registou a segunda maior queda nas vendas em relação a 2019. Aquele que é o principal país produtor de veículos da Europa – e o sexto maior do mundo -, de acordo com números de 2022, terminou 2023 com um total de 2,84 milhões de automóveis vendidos, números que traduzem uma quebra de 21,1% face a 2019, ano em que foram comprados 3,60 milhões de automóveis de passageiros na economia mais forte da Europa.

Segue-se França, cujas vendas desceram 19,9% em comparação com o período pré-pandémico. No final do ano passado, foram entregues 1,77 milhões de automóveis de passageiros, uma redução de quase 440 mil unidades face a 2019.

Por fim, o Reino Unido e Itália foram os menos afetados pela tendência de quebra. No primeiro, as vendas caíram 17,7% para 1,90 milhões de unidades (menos cerca de 408 mil automóveis) face a 2019, enquanto em Itália as vendas desceram 17,5% para 1,59 milhões de vendas, o que corresponde a menos 337 mil entregas.

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