O Produto Interno Bruto (PIB) português subiu 2,3% no conjunto do ano passado, de acordo com as Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Nacional de Estatística (INE). Os números estão ligeiramente acima das previsões do Governo, cuja previsão era de 2,2%, tal como estimado pela Comissão Europeia e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
No quarto trimestre, a economia portuguesa cresceu 2,2% em termos homólogos, segundo a estimativa preliminar do INE, que aponta para uma variação em cadeia de 0,8%.
“O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB manteve-se elevado no quarto trimestre, verificando-se uma aceleração do consumo privado e uma desaceleração do investimento”, explica o gabinete de estatísticas. Além disso, acrescenta, “o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB passou a positivo, tendo as exportações de bens e serviços em volume apresentado um crescimento mais intenso que as importações”.
A economia nacional escapa, assim, a uma recessão técnica, depois de o PIB ter contraído 0,2% em cadeia no terceiro trimestre.
Ainda sobre o crescimento de 0,8% no quatro trimestre face ao anterior, o gabinete de estatísticas explica que “o contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB aumentou no quarto trimestre, refletindo o comportamento do consumo privado, enquanto o contributo da procura externa líquida foi menos negativo”.
Os números do INE estão em linha com a estimativa do FMI que, em outubro, apontou para um crescimento da economia portuguesa de 2,3% em 2023.
Em 2022, a economia nacional cresceu 6,8%, o valor mais elevado desde 1987.
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