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Luís Montenegro acusa Pedro Nuno de ter baixado os braços no crescimento económico

Sobre a TAP, Luís Montenegro não disse o que faria, optando por lembrar o episódio em que Pedro Nuno Santos escolheu o lugar do novo aeroporto sem consultar o primeiro-ministro,
José Sena Goulão/Lusa
19 Fevereiro 2024, 21h35

O líder da AD acusou Pedro Nuno  Santos de ter “baixado os braços” no que respeita ao crescimento económico, prevendo apenas um aumento de 2%, enquanto o secretário-geral socialista acusou Luís Montenegro de querer um choque fiscal para o pais quando o que Portugal precisa é de “um choque de produtividade.

O líder do PS acusou ainda o programa da AD de representar um rombo nas contas públicas com uma perda de mais de 20 mil milhões de euros em quatro anos, afirmação que Montenegro rebateu.

Durante o frente-a-frente que está a decorrer na noite desta segunda-feira no Capitólio, em Lisboa, Luís Montenegro disse estar convencido que vai conseguir colocar a economia a crescer em quatro anos nos 3% apostando na reforma fiscal, na produtividade, na captação de investimento e nas exportações. E disse que o PS “baixou os braços” no que toca ao crescimento, afirmação rebatida pelo líder do PS, que explicou que a aposta num choque na produtividade é a resposta para resolver os problemas estruturais do país, que disse ser a grande prioridade do PS. E explicou ainda que vai ser a sociedade empresarial, e não o primeiro-ministro ou o ministro da pasta, a escolherem os sectores estratégicos que devem ser incentivados.

Sobre a TAP, Luís Montenegro não disse o que faria, optando por lembrar o episódio em que Pedro Nuno Santos escolheu o lugar do novo aeroporto sem consultar o primeiro-ministro, enquanto o líder socialista garantiu que não quer “esperar mais” tempo para decidir e que se ganhar as eleições vai avançar e tentar negociação com todos os partidos, mas que avançará sozinho se não tiver apoio do PSD.

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