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Partidos prometem repor tempo de serviço dos professores

Sete dos oito partidos com assento parlamentar garantem a reposição do tempo de serviço congelado aos professores. Só a Iniciativa Liberal fica fora do compromisso. A proposta da AD é a mais concreta.
23 Fevereiro 2024, 16h00

A AD – Aliança Democrática – promete recuperar a totalidade do serviço congelado em cinco anos, à média de 20% ao ano, se for Governo. Num encontro promovido pela FNE (Federação Nacional de Educação), Alexandre Homem Cristo, o rosto da educação da coligação, que junta PSD, CDS-PP e PPM, adianta que também “está fixado o compromisso de nos primeiro dois meses negociar os termos” dessa devolução. Lembra que o impacto da medida-bandeira, anunciada ainda em setembro por Luís Montenegro, está estimado entre os 240 milhões de euros e os 300 milhões, aguardando-se a avaliação final pedida à UTAO.

A proposta da AD com vista à reposição dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço que os docentes e os sindicatos lutam há anos para repor, é a mais concreta e em termos de custos a única, realmente, quantificada.

Curiosamente é o putativo parceiro da AD num hipotético futuro Governo, a Iniciativa Liberal o único dos oito partidos com assento na Assembleia da República na última legislatura que não faz constar o tema do seu programa eleitoral. A IL está fora, pelo menos, nesta fase do campeonato, a avaliar pelo que diz a candidata Matilde Rocha. Embora não refira a questão no programa, a IL, adianta, “não se opõe” a analisá-la. “Estamos disponíveis a avaliar, no entanto, não é algo com que nós nos possamos comprometer sem uma análise mais profunda”. A questão do valor e o que representa para o Orçamento do Estado é fundamental, justifica.

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