A AD – Aliança Democrática – promete recuperar a totalidade do serviço congelado em cinco anos, à média de 20% ao ano, se for Governo. Num encontro promovido pela FNE (Federação Nacional de Educação), Alexandre Homem Cristo, o rosto da educação da coligação, que junta PSD, CDS-PP e PPM, adianta que também “está fixado o compromisso de nos primeiro dois meses negociar os termos” dessa devolução. Lembra que o impacto da medida-bandeira, anunciada ainda em setembro por Luís Montenegro, está estimado entre os 240 milhões de euros e os 300 milhões, aguardando-se a avaliação final pedida à UTAO.
A proposta da AD com vista à reposição dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço que os docentes e os sindicatos lutam há anos para repor, é a mais concreta e em termos de custos a única, realmente, quantificada.
Curiosamente é o putativo parceiro da AD num hipotético futuro Governo, a Iniciativa Liberal o único dos oito partidos com assento na Assembleia da República na última legislatura que não faz constar o tema do seu programa eleitoral. A IL está fora, pelo menos, nesta fase do campeonato, a avaliar pelo que diz a candidata Matilde Rocha. Embora não refira a questão no programa, a IL, adianta, “não se opõe” a analisá-la. “Estamos disponíveis a avaliar, no entanto, não é algo com que nós nos possamos comprometer sem uma análise mais profunda”. A questão do valor e o que representa para o Orçamento do Estado é fundamental, justifica.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com