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“Os ‘private equities’ têm muito dinheiro para investir este ano”

O managing partner da PLMJ faz um balanço positivo da atividade do ano passado, uma vez que os investidores adaptaram-se rapidamente à subida das taxas de juro. Para este ano, Bruno Ferreira tem também uma visão positiva, uma vez que os grandes private equities têm ainda muito capital disponível para investir em vários sectores em Portugal.
25 Fevereiro 2024, 11h00

O que prevê em termos de atividade para 2024? Como é que olha para a evolução, não só do escritório, mas também do mercado este ano?
A nossa expectativa é que vai melhorar, sobretudo face ao período homólogo. O ano passado começou com um crescimento mais pequeno e não existia grande movimentação no mercado e não existiam novas operações. A situação foi melhorando ao longo do ano. Acho que a situação de dificuldade e incerteza geopolítica e, também , económica, relativamente à alta das taxas de juro, foi sendo incorporada nas expectativas dos agentes económicos. E acho que isso foi fazendo com que a situação fosse melhorando durante o ano de 2023, que até, surpreendentemente, acabou por ser um ano bastante bom e movimentado no final.

Quais foram as áreas que estiveram mais ativas?
Tivemos um trabalho muito forte no sector energético, quer com trabalho de desenvolvimento de novos projetos, quer com trabalho de M&A – compras e vendas de projetos já existentes. Isso foi uma tendência. E. também, M&A na área do oil & gas [petróleo e gás], desinvestimento do oil & gas. Todo esse sector esteve bastante ativo. Houve, também, algum movimento nas infraestruturas, em projetos. Apesar de os grandes projetos nacionais não terem tido ainda o início que nós esperávamos, já houve alguma atividade substancial nessa área e, sobretudo, na área das class actions, das ações populares, quer para o enforcement de violações de direito de concorrência, quer em temas de proteção do consumidor e de proteção de dados pessoais, que foi uma área que esteve muito ativa. Tivemos novidades em termos da presença de novos financiadores deste tipo de atividade em litigation finance, que tinha vindo a ser uma tendência crescente no mercado português e que no ano de 2023 ainda aumentou.

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