“Esperamos que os preços do petróleo Brent subam para perto do topo do nosso intervalo entre os 70-90 dólares neste verão”, adianta a Goldman Sachs no seu mais recente research sobre a matéria.
Após a extensão dos cortes da OPEP+ até ao segundo trimestre, “ainda esperamos uma redução gradual da produção. Mais uma extensão aumentaria o Brent do quarto trimestre de 2024 para 90 dólares por barril sete dólares acima da nossa linha de base”, refere a consultora. Por outro lado, “impedimentos geopolíticos à capacidade e ao desejo da OPEP de implantar” um aumento da produção “representam um risco de preços mais acentuado”.
A redução potencial da oferta do Irão também deverá ocorrer, “uma vez é que o principal canal através do qual os resultados das eleições nos Estados Unidos podem afetar os mercados petrolíferos”.
Um fator que segundo a Goldman Sachs pode ir no sentido contrário – o da diminuição dos preços – é a redução do consumo na China, que poderá levar a um ajuste em baixa, mas nunca abaixo dos 70 dólares por barril.
A consultora recorda que “o Brent permanece na nossa faixa de 70-90 dólares, e a reação à guerra em curso no Médio Oriente, no leste da Europa, às perturbações no Mar Vermelho e á extensão dos cortes da OPEP+ foi relativamente moderada. Esta reação e o declínio do preço implícito do petróleo para mínimos pré-Covid reflete que: “o prémio de risco geopolítico permanece modesto (já que a produção de petróleo bruto permanece inalterado); que a OPEP tem a capacidade e o incentivo para manter os preços dentro de limites; e que há um equilíbrio resultante do crescimento robusto da oferta não-OPEP”.
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