Os acionistas da Inapa, reunidos esta sexta-feira em Assembleia Geral (AG), aprovaram todos os pontos na agenda, nomeadamente o relatório de gestão e balanço da empresa, as mudanças na administração realizadas ainda em 2023 e a proposta de que os prejuízos de oito milhões de euros sejam levados à conta de resultados transitados.
A AG da distribuidora de papel terminou com ‘luz verde’ para “a proposta de aplicação de resultados, apresentada pelo Conselho de Administração, nos termos da qual os resultados líquidos negativos da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A., no montante de 7 996 248,87 euros sejam levados à conta de Resultados Transitados”, lê-se na informação transmitida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No ano passado, a Inapa teve um prejuízo de cerca de oito milhões de euros, porque “as condições de crédito mais exigentes agravaram a função financeira” da empresa. O resultado líquido negativo compara em baixa com os lucros de 17,8 milhões de euros em 2022.
No relatório financeiro publicado pela CMVM em meados de abril, a Inapa informou que teve vendas de 968,7 milhões de euros, o que representa uma queda de 20% em termos homólogos. A contração das receitas “afetou substancialmente” o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização recorrente), que caiu 62% para 33 milhões de euros no ano em análise.
Neste encontro de acionistas foi também aprovada a proposta de ratificação da cooptação (entrada) do administrador Afonso Nuno Silva Chaby Rosa para substituição do administrador Diogo Francisco Bastos Mendes Rezende, que renunciou ao mandato, e à eleição de Frederico João de Moser Lupi – que foi COO – Chief Operating Officer da empresa até junho de 2023 – para presidente do conselho de administração, também por saída de Diogo Francisco Bastos Mendes Rezende.
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