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AD diz “não e nunca” aos extremismos e populismos, diz Sebastião Bugalho

Num comício de final de tarde em Lamego (Viseu), Sebastião Bugalho salientou que uma democracia que celebrou este ano 50 anos “sabe quando está ameaçada”.
2 Junho 2024, 20h27

O cabeça de lista da AD às europeias afirmou hoje que a coligação responderá aos populismos e extremismos dizendo “não e nunca”, defendendo que esse combate se faz com melhor Estado social, mais cultura e lutando contra a corrupção.

Num comício de final de tarde em Lamego (Viseu), Sebastião Bugalho salientou que uma democracia que celebrou este ano 50 anos “sabe quando está ameaçada”.

“É quando a mentira tem mais valor do que a verdade, é quando o populismo tem mais valor do que a realidade, é quando aqueles que, sabendo que não cumprem, se aproveitam das expectativas das pessoas, não para servir mas para enganar as pessoas”, afirmou.

“A essa ameaça à democracia, a esse populismo e a esse extremismo, a AD só tem uma palavra a dizer: não, nunca. Não, nunca. Aos extremismos e aos populismos jamais vacilaremos, muito menos no cinquentenário da nossa democracia”, afirmou.

O candidato a eurodeputado considerou que o combate ao populismo se faz “respondendo aos problemas sociais das pessoas”, na saúde e educação, mas não só.

“Só com boa cultura, com aposta na cultura se reforça o patriotismo vivo e se mantém o nacionalismo morto”, afirmou, exemplificando que só em Lamego há dois milhões de fundos europeus investidos neste setor.

Num tema que não tem estado presente nos seus discursos na campanha oficial, Bugalho introduziu a prioridade do combate à corrupção para defender a economia.

“Não temos pudor em dizê-lo: há um fator e uma prioridade fundamental para uma boa economia: o combate à corrupção”, afirmou.

Bugalho reiterou que a escolha no próximo dia 9 “é bastante clara”, voltando a apontar contradições ao PS, em matéria de política nacional e europeia, acusando-os de “namorar um extremo no Governo e outro na oposição”.

“Um voto na AD é um voto seguro, um voto no PS é um voto na dúvida, no ponto de interrogação. Que presidente da Comissão Europeia vão apoiar, que políticas vão implementar, que visão têm dentro do seu próprio partido?”, questionou, acusando-os de “an

“Eles prometeram um Portugal inteiro e perderam, nós vamos levar a voz de Portugal inteiro e vamos vencer”, disse, numa referência ao slogan do PS nas últimas legislativas.

E, apesar de ser independente, Sebastião Bugalho assumiu neste comício ao ar livre – com bombos e porco no espeto – já se sentir “parte da família da AD”, coligação que integra PSD, CDS-PP e PPM.

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