Claudia Sheinbaum deverá tornar-se a primeira mulher presidente do México, isto após ganhar as eleições deste domingo, de acordo com a contagem preliminar do instituto eleitoral local. O resultado oficial só será conhecido a 8 de junho, mas, a confirmar-se, será um dia histórico para a política mexicana.
Sheinbaum venceu com 58,3% a 60,7% dos votos, valores que constituem a votação mais expressiva na história democrática mexicana, e herdará assim o legado do seu mentor político, o atual presidente, Andres Manuel Lopez Obrador. O segundo candidato mais votado, Xochitl Galvez, teve entre 26,6% e 28,6% dos votos.
“Pela primeira vez em 200 anos de República, haverá uma mulher presidente e será transformadora”, escreveu a cientista climática e antiga presidente da Câmara da Cidade do México na rede social X.
Sheinbaum terá de balancear umas contas públicas apertadas com défices elevados e a necessidade de levar a cabo reformas que promovam o crescimento económico, além de reforçar a proteção social.
Nas primeiras declarações de vitória, a política garantiu ainda que irá respeitar a autonomia do banco central e ressalvou a necessidade de segurança no país, que tem sido afetado por violência sistemática no contexto de guerras de cartéis pelo controlo do tráfico de droga.
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