A inflação nacional registou um aumento para 3,1% em maio, uma ligeira subida de 0,9 pontos percentuais (p.p.) face ao verificado no mês anterior, segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.
“Esta aceleração resulta essencialmente do efeito de base associado à redução mensal de preços registada em maio de 2023 (-0,7%), no seguimento da isenção de IVA num conjunto de bens alimentares, e, em menor grau, da aceleração de preços dos hotéis”, explica o INE em comunicado.
Excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos, a inflação registou uma subida para os 2,7%, em comparação com os 2,0% de abril.
Com a inclusão dos produtos energéticos, a inflação registou uma variação de 7,8% (7,9% no mês anterior) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,5%.
Nota para os aumentos das taxas de variação homóloga dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas e dos restaurantes e hotéis, com variações de 3,4% e 5,9%, respetivamente (0,3% e 4,3% no mês anterior).
Em sentido oposto, destacam-se as diminuições das taxas de variação homóloga dos acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação e do lazer, recreação e cultura, com variações de -2,4% e -0,2%, respetivamente (-1,9% e 0,5% em abril).
A variação mensal da inflação foi 0,2% (0,5% no mês precedente e -0,7% em maio de 2023). A variação média dos últimos doze meses foi 2,6%, valor idêntico ao registado em abril.
A classe com maior contributo positivo para a taxa de variação mensal foram os restaurantes e hotéis, com uma variação de 3,0% (2,3% no mês anterior e 1,4% em maio de 2023).
Em sentido inverso, a classe com maior contributo negativo para a taxa de variação mensal foram os transportes, com uma variação de -0,7% (0,4% em abril e -1,4% em maio de 2023).
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