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Reportagens falsas podem mudar critérios editoriais da revista alemã Der Spiegel

A Der Spiegel vai conduzir uma investigação interna para apurar como foi possível a falsificação de pelo menos 14 peças da autoria do Claas Relotius, ao longo de vários anos.
19 Dezembro 2018, 19h18

Para evitar novos casos de reportagens falsas, como as protagonizadas pelo jornalista Claas Relotius, a direção editorial de uma das mais prestigiadas revistas europeias, a Der Spiegel, nomeou uma comissão composta por três jornalistas experientes para rever os critérios e processos editoriais desta publicação.

Esta comissão, composta pelos jornalistas Brigitte Fehrle, Stefan Weigel and Clemens Hoeges, irá analisar os processos envolvidos na elaboração das reportagens em causa e sugerir alterações nos critérios editoriais adotados pela Der Spiegel.

Claas Relotius, um jornalista de 33 anos que recebeu no início deste mês o prémio de Repórter do Ano, foi hoje demitido da revista alemã após ter sido descoberto que o jornalista falsificou artigos durante vários anos: “O jornalista Claas Relotius falsificou as suas próprias histórias e inventou protagonistas, enganando leitores e os seus colegas”, realçou hoje a direção editorial da revista.

Assim, a revista vai conduzir uma investigação interna para apurar como foi possível a falsificação de pelo menos 14 peças da autoria do Claas Relotius, ao longo de vários anos.

 

 

 

 

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