O deputado do Juntos pelo Povo (JPP), Paulo Alves, acusou o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, de estar a lançar o pânico junto da população por a Região não ter Orçamento aprovado para 2024, e de afirmar que essa ausência vai levar à paragem de obras e evento o que o parlamentar do JPP diz ser uma falácia.
Numa visita à obra de requalificação da Estrada do Aeroporto, o deputado do JPP criticou Albuquerque por de “forma sistemática” ameaçar que “as obras vão parar” por falta de Orçamento.
“Fazer a gestão com duodécimos, é fazer a gestão com o Orçamento de 2023. O presidente do Governo tem vindo a lançar o pânico junto da população, dizendo que as obras e os eventos vão parar, mas é tudo uma falácia. A Região tem 2.071 milhões de euros disponíveis, o que é necessário é o Governo Regional saber gerir esse dinheiro”, considerou Paulo Alves.
O deputado na Assembleia na da Madeira considerou que “cortar nas gorduras é também uma forma de cortar nos excessos”, e disse que isso é “uma dificuldade para o presidente do Governo Regional porque está habituado a esbanjar dinheiros públicos”.
Paulo Alves disse existirem contradições em alguns atos políticos recentes de Albuquerque.
“Em relação aos eventos, podemos dar o exemplo do Rali Vinho Madeira para onde foram transferidos recentemente 345 mil euros. Alguém ouviu falar de cortes ou problemas orçamentais? Esta é a prova de que não corresponde à verdade o que vem dizendo o presidente do Governo”, disse Paulo Alves.
O deputado do JPP considerou que a estratégia de Miguel Albuquerque tem como objetivo “vitimizar-se, lançar o pânico e a revolta nas pessoas para colocar a opinião pública contra os partidos que não vão aprovar a estratégia do Governo Regional”.
Paulo Alves atribui culpas a Albuquerque pela atual situação política na Região, e salientou que em fevereiro Miguel Albuquerque “não quis aprovar o orçamento, porque se o tivesse feito, não estaria agora a falar da falta de dinheiro nem a se fazer de vítima”.
O deputado da força partidária disse desconfiar que a estratégia de “vitimização” de Albuquerque e o “mal-estar causado na população” sirvam de argumento para “não fazer de propósito as obras previstas e depois colocar a revolta das pessoas em cima dos partidos da oposição”.
Face a isto Paulo Alves disse para “não se acreditar naquilo que anda a dizer” o presidente do Governo Regional, considerando que “é tudo uma falácia”.
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