A privatização da TAP poderá arrancar ainda este ano, eventualmente em setembro, tal como o Jornal Económico noticiou na semana passada. Em cima da mesa estão duas hipóteses, o lançamento de um concurso público internacional e a venda direta com um procedimento competitivo.
As fontes do sector da aviação ouvidas pelo Jornal Económico consideram que caso este cenário de venda de menos de 50% do capital se concretize, irá dificultar o sucesso da operação, uma vez que qualquer player da indústria da aviação que quiser comprar a TAP quererá, pelo menos, ter garantias sólidas de que poderá um dia ficar com a maior parte do capital da empresa.
Com a venda da Altice Portugal em risco, pelo menos este ano, a privatização da TAP deverá ser o grande negócio de 2024. E as principais sociedades de advogados nacionais já se posicionaram há muito para esta operação avaliada em mais de 1,5 mil milhões de euros.
Tal como o Jornal Económico noticiou em novembro, após a conclusão do processo de avaliação da companhia, que foi entregue à EY, a Parpública recebeu várias propostas para a assessoria jurídica e financeira na privatização da companhia aérea, incluindo uma da Caixa Banco de Investimento (BI) e de vários outros players nacionais e internacionais.
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