Há largos anos um dos países mais endividados da Europa, Portugal tem feito uma trajetória assinalável na correção deste desequilíbrio macroeconómico que retirou o país não só de uma situação em que a dívida superava o PIB, mas também do topo do ranking do endividamento do Estado na zona euro.
Em sentido contrário, França regista uma tendência crescente na dívida pública, um défice muito acima do limite de 3% e, para ajudar, uma instabilidade política que leva o país a substituir Portugal no pouco simpático bloco dos ‘PIGS’, composto também por Itália, Grécia e Espanha.
Olhando para a última década, a evolução nacional é inegável. O rácio de 2014 situava-se em 132,9% do PIB, colocando Portugal na terceira posição na zona euro no que respeitava a este indicador, atrás apenas da Grécia (174,3%) e Itália (132,1%); já a economia francesa registava 96,3%, ficando na sétima posição.
Um sinal claro das diferentes tendências e performances é que Portugal é o único dos PIGS originais a registar uma dívida mais baixa atualmente do que antes da crise das dívidas soberanas, quando o rácio estava em 114,4%, em 2011, enquanto a francesa disparou 21,7 p.p.
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