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ACP pede alteração à legislação do tráfico e consumo de droga

O presidente da associação Nuno Botelho alertou que a atividade turística e a atração de investimentos estratégicos podem ficar em causa se nada for feito.
12 Julho 2024, 17h52

A Associação Comercial do Porto (ACP) esteve hoje reunida com a Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, onde manifestou um conjunto de preocupações com o clima crescente de insegurança que a cidade atravessa.

O presidente da associação, Nuno Botelho, alertou que a atividade turística e a atração de investimentos estratégicos podem ficar em causa se nada for feito.

No encontro de trabalho com o Governo, a ACP avisou “para a necessidade de rever a legislação sobre o tráfico e consumo de droga, um fenómeno que tem crescido na cidade do Porto e que, na opinião da instituição, urge combater”.

“Num dos dados mais alarmantes do Relatório Anual de Segurança Interna de 2023, o crime relacionado com o tráfico de estupefacientes no Porto cresceu 24,9% em comparação ao período homólogo. A questão – para a qual a ACP e as forças vivas da cidade têm vindo a alertar – tem sido pública e objeto de uma crescente mediatização”, sublinhou a associação.

A ACP procurou “entender o que é que está a bloquear um efetivo reforço do policiamento de proximidade e visibilidade, instrumental para dissuadir comportamentos criminosos contra pessoas e bens”.

A Associação Comercial do Porto pediu também “que possa ser revisto o regime legal das Polícias Municipais, que permita a estas forças de segurança complementarem eficazmente as ações da Polícia de Segurança Pública, reforçando e contribuindo para melhorar a perceção de segurança na cidade”.

Nuno Botelho destacou que “a perceção generalizada é a de que a cidade deixou de ser segura e isto significa que corremos o risco de perder tudo o que tem levado o Porto a prosperar, nomeadamente a atividade económica induzida pelo crescente número de turistas, mas também o dinamismo social a que a cidade nos habitou no passado mais recente.”

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