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Madeira: IL mostra “profundo descontentamento” com postura dos partidos na votação do Orçamento

Nuno Morna, deputado da Iniciativa Liberal, considerou que a não aprovação das propostas que a IL tinha para a Saúde é apenas mais um “exemplo gritante da falta de compromisso com o bem-estar” dos madeirenses.
24 Julho 2024, 16h18

A Iniciativa Liberal Madeira (IL) mostrou o seu “profundo descontentamento” relativamente à postura dos restantes partidos com assento parlamentar na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, na votação final global da proposta de Orçamento Regional, para 2024, que acabou aprovada pelo parlamento, com os votos favoráveis do PSD, CDS-PP e PAN, a abstenção de três dos quatro deputados do Chega, e os votos contra do PS, Juntos Pelo Povo (JPP) e Iniciativa Liberal.

“É com pesar que observamos que, na hora da verdade, aqueles que se autoproclamam defensores do progresso e da mudança revelam-se incapazes de ir além do que já temos, demonstrando uma falta gritante de visão reformista e de estratégia robusta, fundamentada no planeamento com metas a médio e longo prazo”, disse o deputado da Iniciativa Liberal, Nuno Morna.

O deputado da força partidária sublinhou que em causa estavam propostas [da IL] ligadas a: “desburocratização; menos e melhor Estado; Orçamento de Base Zero; controlo e gestão de fluxos turísticos; controlo da despesa do sector empresarial do Estado; vinculação automática de professores/educadores e negociação na utilização de contentores vazios para aumentar a competitividade das nossas exportações”. Nuno Morna afirmou que todas estas propostas “ficaram todas pelo caminho”.

Nuno Morna considerou que a não aprovação das propostas que a IL tinha para a Saúde é apenas mais um “exemplo gritante da falta de compromisso com o bem-estar” dos madeirenses.

“As nossas propostas, que incluíam um Programa Especial de Acesso a Cuidados de Saúde para reduzir os tempos de espera e garantir um médico de família e/ou acompanhamento em especialidades a todos os utentes, foram rejeitadas por partidos que preferem manter um sistema de saúde ineficiente e sobrecarregado. A recusa em adotar medidas comprovadamente eficazes revela um desprezo pela saúde dos cidadãos e uma falta de vontade em implementar soluções que realmente funcionam. Enquanto isso, os madeirenses continuam a sofrer as consequências de uma política de saúde estagnada e ineficaz”, diz Nuno Morna.

O deputado da força partidária critica também a rejeição, pelo parlamento regional, às propostas fiscais, apresentadas pela Iniciativa Liberal, que tinham como objetivo “reduzir os impostos” sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), das pessoas coletivas (IRC), do valor acrescentado (IVA) e das taxas liberatórias.

“Estas propostas, pensadas para melhorar o dia a dia dos madeirenses, foram recusadas por partidos que preferem manter as coisas como estão do que assumir a responsabilidade de aprovar medidas inovadoras que funcionam e promovem de facto o bem-estar de todos os madeirenses, sem deixar ninguém para trás”, afirma Nuno Morna.

A força partidária salientou que a única proposta aprovada, que foi proposta pelo partido, foi a da criação do Portal da Transparência.

“Na hora de tomar decisões cruciais, alguns partidos ditos da oposição, mostram-se receosos em apoiar soluções concretas que realmente beneficiariam os madeirenses. Preferem manter-se na crítica fácil e imediatista, para não perder terreno político, do que aprovar propostas que iam resolver os problemas concretos do dia a dia da população”, diz o deputado da Iniciativa Liberal.

Para Nuno Morna os madeirenses são os “principais prejudicados por esta falta de coragem e visão”, adiantando que  em vez de se avançar com políticas que “promovam a eficiência, a transparência e a liberdade económica, continuamos presos a um ciclo de inércia e mediocridade”.

Nuno Morna diz que a força partidária continua a reafirmar o seu compromisso com um “futuro próspero para a Madeira, assente em políticas que colocam o cidadão no centro das decisões”.

Para Nuno Morna “está mais do que na hora” dos partidos “deixarem de lado intrigas partidárias e o “umbiguismo” e se juntem na aprovação de medidas que garantam um desenvolvimento sustentável e uma verdadeira melhoria na qualidade de vida de todos os madeirenses. A responsabilidade de construir um futuro melhor é de todos nós”.

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