O número de pessoas empregadas apresentou um aumento histórico de 0,8% no segundo trimestre, chegando a mais de 40.500 pessoas. O sector do alojamento, turismo e similares contrariou a tendência, tendo apresentado uma descida de 2,1%.
O sector dos serviços foi o que registou os maiores aumentos, com mais 72.800 pessoas empregadas, destacando-se o comércio por grosso e a retalho, com mais 44.700 pessoas, e a educação, com mais 38.100 pessoas.
De acordo com a análise da Randstat, o crescimento deste sector permite compensar as quedas de 2,3%, “tanto no setor da agricultura (menos 3.300 profissionais), como na indústria, construção, energia e água (menos 28.900 trabalhadores)”.
A tipologia de trabalhadores por conta própria foi a que registou o maior aumento de pessoas empregadas, com um crescimento de 2% face ao trimestre anterior. Já a tipologia de trabalhadores por conta de outrem apenas aumentou 0,6%.
A análise revelou que, apesar de o emprego ter aumentado na maioria dos grupos etários, os mais jovens, entre os 16 e 24 anos, registaram uma descida de 2,9%.
A taxa de desemprego registou uma descida para 6,1%, sobretudo entre as mulheres, no entanto continuam a ter a taxa de desemprego mais alta, de 6,5% face a 5,7% dos homens.
Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad Portugal, afirma que “a análise dos dados publicados hoje pelo INE mostra-nos algumas surpresas, nomeadamente no sector hoteleiro, onde se registam descidas contrárias à tendência do sector dos serviços, o único que tem vindo a apresentar resultados positivos no crescimento do emprego”.
“Contudo, há um crescimento global do emprego que é muito positivo e que continua a registar níveis históricos. Este aumento é particularmente relevante em áreas como o comércio e a educação. Estes indicadores revelam que, apesar dos desafios, o mercado de trabalho está a adaptar-se e a evoluir”, revela Isabel Roseiro.
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