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Procura por viagens deve superar valores de pré-pandemia já este ano

“Como esperado, a procura no primeiro trimestre deste ano excedeu os níveis pré-pandemia. Até 2030, prevemos  que a receita por passageiro por quilómetro global atinja os 11,4 biliões no nosso cenário de base, 136% do volume de 2019”, salientou a Bain & Company.
20 Agosto 2024, 12h24

A consultora Bain & Company, na suas perspetivas para o final do segundo trimestre, considera que a procura anual de viagens aéreas está no “bom caminho” para ultrapassar, em 2024, o total alcançado em 2019, que é medido pela receita por passageiro quilómetros (RPK).

“Como esperado, a procura no primeiro trimestre deste ano excedeu os níveis pré-pandemia. Até 2030, prevemos que a RPK global atinja os 11,4 biliões no nosso cenário de base, 136% do volume de 2019”, salientou a Bain & Company.

A perspetiva da Bain & Company de procura intrarregional na Europa apontam para um aumento de 1%, o que equivale a pouco mais de mil milhões de dólares em receitas, sendo que a maior parte do crescimento deve vir dos países do sul da Europa, Turquia, Espanha e Itália.

A empresa espera que a procura intrarregional na Ásia tenha um aumento de 55% entre 2019 e 2030, apesar de salientar que “a procura estimada caiu cerca de 5% face à atualização anterior devido a uma ligeira queda nas previsões macroeconómicas da região e a um desempenho mais fraco do que o esperado no trimestre anterior”.

A Bain & Company estima que as atuais medidas de descarbonização da indústria “vão resultar num aumento líquido de 3,4% nas suas emissões globais de dióxido de carbono até 2030 face aos níveis de 2019.

“Isto baseia-se na perspetiva de que uma redução de 23% nas emissões de dióxido de carbono por RPK (graças à renovação da frota e à utilização de combustível sustentável para a aviação) é mais do que compensada por um aumento de 36% no RPK global”, referiu a empresa.

É estimado também pela Bain & Company que seria necessário “um imposto adicional sobre o carbono equivalente a 5% dos preços médios dos bilhetes em todo o mundo para que a indústria mantivesse o seu volume de emissões de dióxido de carbono de 2019 em 2030”.

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