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Sindicato considera que suplemento extraordinário para pensionistas “ilude a realidade e os problemas”

Segundo o sindicato, a medida não faz face às necessidades dos pensionistas e reformados, uma vez que as reformas se mantêm baixas e sem valorização.
22 Agosto 2024, 18h00

O Governo aprovou o suplemento extraordinário para os pensionistas durante o Conselho de Ministros desta quinta-feira, uma medida que “ilude a realidade e os problemas concretos que afetam os reformados e pensionistas”, refere o Sindicato dos Trabalhadores em funções públicas e sociais do centro (STFPS Centro).

Segundo o sindicato, a medida não faz face às necessidades dos pensionistas e reformados, uma vez que as reformas se mantêm baixas e sem valorização.

O suplemento extraordinário varia entre os 100 e os 200 euros, atribuído de acordo com o valor bruto da pensão, sendo que, para quem tem uma pensão de 509,26 euros, o apoio será de 200 euros. Já as reformas entre 509,27 euros e 1.018,52 terão um suplemento de 150 euros e as pensões entre 1.1018,52 euros e 1.527,78 vão ter um extra de 100 euros.

De acordo com o sindicato, a maioria dos pensionistas da função pública e sector social recebem pensões inferiores a 1.527,78 euros, pelo que a estrutura sindical considera uma razão válida “para valorizar as suas reformas, não bastando atribuir um suplemento extraordinário, paliativo, num mês, para depois ficar tudo igual”.

“Refira-se que os reformados e pensionistas da Função Pública, para além de já lhes estar a ser descontado a contribuição para a Caixa Geral de Aposentações, ainda mantêm o desconto para a ADSE de 3,5%, e a sujeição ao fator de sustentabilidade”, salienta o STFPS Centro.

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