Sabe-se que foi vice-presidente, porque Joe Biden combinou uma coisa qualquer com Bernie Sanders, e que passou quatro anos – não, três anos e meio – mantida na obscuridade do seu gabinete pela ala mais liberal e de direita do seu próprio partido, consubstanciada em Biden, que já tinha servido de moderador às tentações esquerdistas de Barak Obama.
Sabe-se também que, se tudo corresse como estava previsto, Joe Biden seria o candidato à sua própria substituição e que Kamala Harris sairia pela porta dos fundos com uma palmadinha nas costas, um papel para o fundo de desemprego e um pedido de desculpa pelo tempo perdido.
Mas não correu como estava previsto. Biden foi-se esquecendo que era capaz de ser sensato assumir que estava na hora de se reformar e quando deixou (ou deixaram de o deixar) de tentar desmentir o que era evidente – já não tem capacidade física e discernimento intelectual para se manter numa linha de montagem do Ford T, quanto mais na Casa Branca – não havia mais ninguém a não ser Harris, que por acaso ainda não tinha chegado à porta dos fundos mas já para lá se dirigia, cabisbaixa.
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