O Canadá decidiu aplicar uma tarifa de 100% a carros elétricos vindos da China. A isto acresce uma tarifa de 25% para o alumínio e o aço vindos da China. Refira-se que os Estados Unidos já tinham também anunciado uma tarifa de 100% para a importação de carros elétricos chineses. A União Europeia seguiu o mesmo caminho, embora com uma tarifa que pode atingir os 36,3%.
As importações de veículos da China para o Canadá, através do porto de Vancouver, teve uma subida de 460% em 2023 face ao ano anterior, para os 44.356 veículos, salientou a “BBC”, que sublinhou que a China é o segundo maior parceiro comercial do Canadá ficando atrás dos Estados Unidos.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeux, citado pela “BBC”, justificando o aumento das tarifas sobre os veículos elétricos vindos da China, sublinhou que o país tem como propósito transformar o seu sector automóvel num “líder global na construção dos veículos do amanhã”, mas que atores como a China “escolheram dar a si mesmo uma vantagem injusta no mercado global”, como aconteceu com o caso dos subsídios.
O governante acrescentou que a China “não está a jogar pelas mesmas regras” que o resto do mundo, citado pela “Reuters”.
Um porta-voz do Ministério do Comércio chinês disse que as ações do Canadá “prejudicam seriamente o sistema económico global e as regras económicas e comerciais. A China urge o Canadá a corrigir imediatamente as suas práticas errôneas”, citado pela “BBC”.
As tarifas do Canadá sobre os veículos chineses começam a ser aplicada a partir do próximo dia 1 de outubro, enquanto que as tarifas sobre o aço e alumínio se aplicam a partir de 15 de outubro.
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