O crescimento da zona euro no segundo trimestre foi revisto em baixa para 0,2%, um corte de 0,1 pontos percentuais (p.p.), de acordo com os dados divulgados pelo Eurostat esta sexta-feira. Este foi também o avanço registado pela UE como um todo, ao passo que, em termos homólogos, o espaço da moeda única cresceu 0,6%.
Os dados do gabinete de estatísticas europeu mostram uma revisão em baixa em relação aos 0,3% avançados na estimativa rápida, com os gastos públicos a sustentarem a economia da moeda única, juntamente com a componente externa. O consumo privado caiu 0,1% e o investimento recuou 2,2%, evoluções que foram compensadas pelo avanço de 0,6% nos gastos públicos.
Do lado externo, as exportações cresceram 1,4% enquanto as importações avançaram apenas 0,5%, com esta componente a registar um contributo positivo para o crescimento de 0,2% do segundo trimestre.
A Polónia foi o país da UE que mais cresceu neste período, com o seu PIB a avançar 1,5%, embora o país não faça parte do espaço da moeda única. Entre os Estados-membros da zona euro, a Grécia registou o crescimento mais expressivo, com 1,1%.
Em sentido inverso, a Irlanda verificou um recuo do PIB de 1%, embora os dados da economia irlandesa estejam sujeitos a fortes oscilações dado o peso das multinacionais no país.
Destaque ainda para a quase estagnação em Portugal, onde o PIB cresceu apenas 0,1%, e para o recuo de 0,1% na economia alemã, o motor industrial do bloco europeu que dá cada vez mais sinais de estar gripado. Já Espanha, que tem liderado o crescimento na Europa este ano, continuou a avançar de forma assinalável com 0,8%.
O emprego cresceu 0,2% na zona euro (e 0,1% na UE como um todo), isto em cadeia; numa análise homóloga, o indicador subiu 0,8%.
[notícia atualizada às 10h44]
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