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CGTP quer que todos os trabalhadores sejam aumentados em 15% no próximo ano

A central sindical argumenta que um aumento geral e significativo dos salários é fundamental para dinamizar a economia, ter um impacto positivo nas contas da Segurança Social e acomodar o aumento extraordinário das pensões.
CGTP
O novo secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, durante a sessão de encerramento do 15.º Congresso da intersindical, que tem como lema “Com os Trabalhadores, Organização, Unidade e Luta! Garantir Direitos, Combater a Exploração – Afirmar Abril por um Portugal com Futuro”, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha, Seixal, 24 de fevereiro de 2024. ANTÓNIO COTRIM/LUSA
12 Setembro 2024, 18h32

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN) anunciou a sua exigência de um aumento salarial de pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores, a ser implementado a partir de janeiro de 2025. Esta reivindicação foi formalizada na Política Reivindicativa para 2025, aprovada pelo Conselho Nacional da CGTP.

A central sindical justifica a sua proposta como uma medida necessária para “repor o poder de compra”, permitindo a fixação de trabalhadores no país e melhorando as condições de vida. A CGTP argumenta que um aumento geral e significativo dos salários é fundamental para dinamizar a economia, ter um impacto positivo nas contas da Segurança Social e acomodar o aumento extraordinário das pensões. Além disso, enfatiza que essa medida é essencial para enfrentar o “brutal aumento do custo de vida” observado nos últimos dois anos.

Em relação ao salário mínimo nacional, a CGTP propõe um aumento dos atuais 820 euros para 1.000 euros a partir de janeiro de 2025, com o objetivo de garantir “uma vida digna” para todos os trabalhadores. Essa proposta reflete a preocupação da CGTP em abordar as questões salariais e o custo de vida num contexto de crescente pressão económica.

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