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Sector da saúde continua a enfrentar um aumento preocupante de ciberataques desde o início deste ano

Mais especificamente em Portugal “nos últimos seis meses, o setor dos Cuidados de Saúde foi o mais atacado, com 4.129 ataques”.
médicos
2 – Médicos de família e de clínica geral
16 Setembro 2024, 21h45

As organizações do setor dos cuidados de saúde continuam a enfrentar um aumento preocupante de ciberataques desde o início deste ano, informou a CheckPoint.

Em comunicado, a CheckPoint avançou que “entre janeiro e setembro deste ano, a região Asia-Pacífico (APAC) liderou o volume de ataques, com uma média de 4.556 ataques semanais por organização, um aumento de 54%. A rápida transformação digital nos sistemas de saúde da APAC, impulsionada pela expansão do acesso a registos de saúde digitais e à telemedicina, aumentou as vulnerabilidades, alimentada pela falta de uma infraestrutura robusta de cibersegurança necessária para proteger contra ameaças avançadas, tornando-os assim alvos atrativos para os cibercriminosos”.

“Na América Latina, com uma média semanal de 2.703 ataques por organização, registou um aumento de 34%, registou este tipo de ataques possivelmente devido a regulamentações mais fracas e iniciativas de cibersegurança subfinanciadas no setor da saúde, criando pontos de entrada fáceis para os atacantes”.

Por sua vez, “a Europa, apesar de registar um número inferior de ataques semanais (1.686), registou o maior aumento percentual (56%), o que indica uma maior dependência de ferramentas digitais sem investimentos paralelos na sua postura de segurança, tornando-os alvos privilegiados de ransomware e roubo de dados”.

Mais especificamente em Portugal “nos últimos seis meses, o setor dos Cuidados de Saúde foi o mais atacado, com 4.129 ataques”.

“Os hospitais e as outras instituições de cuidados de saúde não podem permitir interrupções ou falhas de serviço, porque isso pode pôr diretamente em perigo a vida dos pacientes. Por outro lado, como já foi referido, os dados confidenciais dos pacientes são uma moeda de troca muito procurada quando são transacionados na dark net e podem também servir de trunfo para a extorsão de empresas. E a maior ameaça atual, que já paralisou inúmeros hospitais em todo o mundo, é o ransomwar”, disse a CheckPoint.

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