O financiamento da campanha do PSD para as eleições regionais de 2023 será um dos alvos das buscas que a Polícia Judiciária estará a fazer, esta terça-feira, na Região Autónoma da Madeira, avança o Diário de Notícias da Madeira. O ato eleitoral foi vencido pela coligação PSD/CDS-PP, sem maioria absoluta. O PSD acabou por fechar um acordo parlamentar com o PAN de modo a assegurar a maioria absoluta no Parlamento.
A mesma publicação avança que a investigação suspeita que tenha existido um “empolamento de custos” nos contratos feitos entre organismos púbicos e sociedades detidas e na influência do empresário Humberto Drumond com o “alegado objetivo de saldar dívidas do PSD, resultantes de despesas da campanha partidária” para as eleições regionais de 2023.
O Diário de Notícias da Madeira diz que existem suspeitas de irregularidades contratuais, que abrangem o período entre 2020 e 2024, de um montante superior a um milhão de euros, e estarão em causa crimes como participação económica em negócio, recebimento indevido de vantagem, financiamento partidário e prevaricação.
O Jornal da Madeira avança que as buscas, da PJ, abrangem entidades como a Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a Direção Regional de Agricultura, o Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM), a Secretaria Regional de Saúde, a Direção Regional de Saúde, a Secretaria Regional de Finanças, a Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas, a Águas e Resíduos da Madeira (ARM), a Sociedade de Desenvolvimento do Norte, a Câmara do Funchal, e a Câmara da Calheta.
A CNN Portugal avançou que que as buscas, que abrangeram as Câmaras do Funchal e da Calheta, realizadas pela PJ deveram-se a crimes ligados a violação das regras da contração pública e tiveram como alvo empresários e decisores políticos por suspeitas de favorecimento dos primeiros em troca de contrapartidas.
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