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Montenegro diz que “não há reuniões secretas” em S. Bento após notícia de encontro com Ventura

“Não há reuniões secretas na residência oficial do primeiro-ministro. Há encontros com entidades e personalidades de várias áreas, incluindo líderes políticos, sobre temas de interesse nacional, que ocorrem muitas vezes com discrição e sem a presença da comunicação social”, refere o comunicado, sem aludir diretamente ao encontro com André Ventura.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, fala aos jornalistas após a reunião do Conselho de Ministros sobre o Plano de emergência e transformação na saúde, realizada na Residência Oficial, em São Bento, Lisboa, 29 de maio de 2024. FILIPE AMORIM/LUSAfilipe a
23 Setembro 2024, 15h20

O primeiro-ministro afirmou hoje que “não há reuniões secretas” na sua residência oficial, depois de a CNN ter noticiado um encontro entre Luís Montenegro e o presidente do Chega, André Ventura.

“Não há reuniões secretas na residência oficial do primeiro-ministro. Há encontros com entidades e personalidades de várias áreas, incluindo líderes políticos, sobre temas de interesse nacional, que ocorrem muitas vezes com discrição e sem a presença da comunicação social”, refere o comunicado, sem aludir diretamente ao encontro com André Ventura.

Ao início da tarde, a CNN noticiava um encontro entre o primeiro-ministro e o líder do Chega – que nenhuma das partes quis confirmar ou desmentir, contactados pela Lusa – , com imagens de uma carro a sair da residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, pelas 13:00.

Pouco antes, André Ventura tinha acusado, em conferência de imprensa, o Governo de não ter interesse em fazer nenhuma negociação orçamental e querer provocar eleições, numa ocasião em que criticou quer Luís Montenegro quer o líder do PS, Pedro Nuno Santos.

“Os dois querem sair desta novela do orçamento o melhor possível, sem se responsabilizar pela crise política que o Presidente da República já anunciou que virá se não houver orçamento. É deste espetáculo que o Chega está fora, porque percebeu desde o primeiro momento que o Governo não queria, na verdade, negociar com ninguém”, tinha dito Ventura.

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