As insolvências na zona euro estão a aumentar após a pandemia e a acelerar nos últimos trimestres, com o segundo trimestre deste ano a ver uma subida de 3,1% no bloco da moeda única e de 4,1% na UE. A subida generalizada de custos industriais e as tensões geopolíticas globais ajudam a explicar o fenómeno, mas a emergência de empresas ‘zombie’ após a Covid também é um fator a ter em linha de conta, com muitos negócios não viáveis a prolongarem o seu declínio ou a verem a sua situação deteriorar-se criticamente.
No caso português, o segundo trimestre deste ano viu um crescimento maior das falências do que o resto da Europa, mas a situação é mais preocupante em grandes economias como a francesa, que registam o dobro das insolvências agora do que em 2021.
Os dados mais recentes do Eurostat apontam para uma subida em cadeia das insolvências de 3,1% na UE no segundo trimestre e de 4,4% na zona euro, com Portugal num ponto intermédio ao registar um crescimento de 3,9%. Em termos anuais, a UE registou mais 23,3% de insolvências no ano passado do que em 2022, com o crescimento na zona euro a ser de 18,4% – ou seja, pouco abaixo dos 20,5% reportados por Portugal.
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